O réptil que suscita o comentário é Dick Cheney, ex-vice presidente dos Estados Unidos na tenebrosa era W. Bush. Diante do sucesso de Obama (Partido Democrata) dentro e fora dos EUA e a inaptidão do Partido Republicano de fazer uma frente política para se refazer após os últimos anos desastrosos, Mr. Cheney resolveu tomar a dianteira e assumir a liderança republicana com o mesmo discurso radical que transformou os yankees nos sujeitos mais detestados em todo o mundo. (Veja aqui ou com menos profundidade aqui)
Uma lástima! Que ainda há muitas pessoas com ideias batidas e uma visão de mundo imprópria para o estágio atual dos problemas que assolam o mundo, está claro e, infelizmente, temos que conviver com isso. No entanto, é desesperançoso ver que um dos dois maiores partidos dos EUA deixa uma figura como Cheney, responsável direto pelos buracos negros que está o país hoje - principalmente na área militar -, ressugir com o mesmo discurso beligerante e intransigente, que já deveria ter sido condenado ao ostracismo, para liderar a oposição ao novo governo.
Ao eleger Obama, o primeiro presidente negro em um país que há menos de 50 anos vivia num regime de segregação racial, e suas propostas mais conectadas com a presente situaçao do nosso complexo mundinho, que exige tolerância e diálogo, os norteamericanos promoveram um avanço importante para reposiciarem sua liderança global - o que, para decepçao dos esquerdolóides inimigos do capitalismo, poderá ser melhor percebido em breve. Agora, novamente os cidadãos é que terão de reagir contra os intentos jurássicos de Cheney com as armas civis mais letais a um político ultrapassado: desinteresse e desprezo. E que os republicanos paguem a conta nas próximas eleiçoes legislativas, em 2010, se continuar deixando dinossauros representarem o partido ante a sociedade.
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